A relação vítima-salvador é aquela em que existe uma pessoa carente, que busca no relacionamento um “antídoto” para sua felicidade, e um salvador, aquela espécie de herói que vem a calhar à vítima e a “salva do precipício”. Essa história, porém, normalmente fracassa porque nem o médico tem o poder de nos curar quando não queremos ser curados. A cura para todos os nossos males está dentro de nós. Portanto, uma relação vítima-salvador é tóxica para quem a vive. O salvador pode, por exemplo, manipular a vítima, dizendo que fez tanto por ela e que ela não reconhece, enquanto a vítima pode se colocar no lugar de coitadinha, cobrando sempre mais atenção do salvador, havendo aqui um jogo de poder.
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Na relação vítima-salvador, o salvador geralmente se sente superior, tanto que precisa ajudar os outros até mesmo quando eles não estão pedindo ou necessitando de ajuda. Muitas vezes esse comportamento aparece como uma superproteção. Normalmente o salvador ajuda não por vontade própria ou por amor, mas para mostrar que sabe fazer melhor, para receber elogios, para aparecer como bonzinho ou para mais tarde cobrar algo em troca.
O salvador é uma pessoa extremamente prestativa, que está sempre se oferecendo para ajudar, mesmo quando não é chamada. Ele também pode se comportar como vítima (ao não ter suas expectativas atendidas) ou perseguidor (cria constrangimento nos outros ao reclamar da falta de iniciativa deles). Para cobrar ou se queixar, as pessoas salvadoras costumam primeiro ajudar sem serem chamadas; quando não veem retorno das suas “boas ações”, podem se vitimizar e até perseguir as pessoas, criando um círculo vicioso.
Muitas vezes o salvador é simplesmente alguém que se esquece de si, que tem baixa autoestima ou que busca compensar alguma carência interna se sacrificando pelos outros. A vítima, por sua vez, é aquela pessoa que acha que nunca fez nada para merecer a atenção do salvador; não assume responsabilidade pelos seus atos; quando erra, arruma sempre uma forma de culpar os outros; é vista sempre como “coitadinha”. Essa é a forma como a vítima se protege de pensar, agir com autonomia e responder por seus atos.
Perseguidor – vítima – salvador
No nosso dia a dia, costumamos nos deparar com relações do tipo perseguidor – vítima – salvador, sobretudo a vítima, coitada, sempre sofrendo as consequências das atitudes dos outros. É aquela mãe que não consegue a atenção esperada do filho e por isso começa a fazer jogos psicológicos e implicar com os amigos ou com a nora; é aquela esposa/marido/ namorada/namorado que, quando não tem a atenção total do parceiro ou parceira, começa a fazer chantagem emocional; é aquele filho que, por não ter total atenção da mãe ou do pai, começa a perseguir os irmãos, “porque mamãe/papai ama mais A ou B do que ele”; é aquele colega de trabalho ou chefe que persegue os colegas ou subordinados com cobranças infinitas, ou implicam à toa, constrangendo a todos e fazendo com que haja rotatividade nos setores porque ninguém aguenta conviver com ele. Os exemplos são infinitos. Esse “triângulo dramático” (perseguidor – vítima – salvador) está presente nas relações humanas e, no geral, esses “psicopatas inconscientes” não têm noção do mal que fazem a si mesmos e aos outros.
O que fazer para sair de uma relação desse tipo
Se você está vivendo uma relação assim, saia dela o quanto antes. Se não pode sair porque é obrigada a conviver com a pessoa em ambiente de trabalho ou em casa, comece a dar menos valor ao que essa pessoa diz ou faz. Não leve para o lado pessoal. Procure enxergar sua possível responsabilidade dentro dessa relação. Você de alguma forma age como vítima e estimula o papel de salvador ou de perseguidor na outra pessoa? Ou é você quem salva ou persegue? Não se culpe. Primeiro conheça a si mesma e volte à primeira lição: ame-se e respeite-se antes para poder desenvolver relações saudáveis e enriquecedoras. Pratique o ho’oponopono para limpar mais rápido essas memórias.
O salvador precisa cuidar de si mesmo, amar-se mais, fazer o que gosta, centrar-se mais em si, pois, antes de querer ajudar os outros, devemos ajudar a nós mesmos. O perseguidor precisa ser menos crítico e mais encorajador; em vez de apontar as falhas dos outros, deve estimular suas virtudes, fazendo elogios quando necessário e respeitando a todos. E a vítima precisa se valorizar e entender que é ela mesma quem se coloca nessa posição. Com nossos pensamentos, somos os únicos responsáveis por atrair luz ou trevas para nossa vida.
Quando aprendemos a reconhecer relações tóxicas e identificamos em nós mesmos possíveis comportamentos nocivos e nos autocorrigimos, temos condições de nos defender com mais facilidade e até de ajudar outras pessoas a combaterem seus comportamentos nocivos. Entretanto, enfatizo, ninguém tem o poder de mudar o comportamento dos outros. Quando mudamos a nós mesmos, tudo ao nosso redor muda. O PODER É NOSSO.
*Este texto faz parte do livro Quem eu era antes de mim mesma – Guia prático para se tornar uma mulher completa e encontrar o grande amor da sua vida, p. 184-187.
Cure-se integralmente com a prática do ho’oponopono.
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